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Visitar o Algarve: divirta-se nos 15 melhores locais
Barlavento ou sotavento?
1. Aljezur que lá vou eu…visitar o Algarve
Situada na Costa Vicentina, a cidade de Aljezur tem um Castelo altaneiro, construído pelos árabes no século X e conquistado aos mouros no século XIII, aonde se pode subir para apreciar a paisagem e ver mais longe.
Para observar com mais detalhe e mais perto, há diferentes museus espalhados pela cidade: o Museu de Arte Sacra Monsenhor Manuel Francisco Pardal dedicado a temas religiosos; Museu Municipal de Aljezur com peças variadas de etnografia e arqueologia; a Casa-museu pintor José Cercas; Museu Antoniano, na Capela de Santo António dedicado a este santo e o Museu do Mar e da Terra da Carrapateira, na Bordeira.
2. Na ponta de Portugal, está Sagres.
Sagres foi, em tempos idos, sinónimo de "fim do mundo conhecido”, mas na verdade a vila mais a sudoeste de Portugal esteve sim ligada à história do mundo e foi daqui que os portugueses partiram à aventura.
É por isso inevitável visitar o Algarve e não marcar presença nos dois pontos que rasgam, de forma impiedosa, o Oceano Atlântico: o Cabo de São Vicente e o Promontório de Sagres, nesta pode visitar a Fortaleza, a Igreja de Nossa Senhora da Graça e o famoso relógio de sol, também conhecido por Rosa dos Ventos.
3. Apetece ficar a viver n’Aldeia de Pedralva
Salva de uma "morte” anunciada pela desertificação, a Aldeia de Pedralva começou a renascer em 2006. Hoje é uma das aldeias mais bonitas de Portugal. Tudo graças a uma recuperação integral que manteve a traça típica das casas da zona da Costa Vicentina. Respeito e tradição que não são só fachada.
Pedralva fica muito perto da praia da Carrapateira e é um excelente ponto de partida para quem quer visitar o Algarve e conhecer esta região do sudoeste algarvio ou para regressar a uma tranquilidade única, depois de um dia intenso de mergulhos.
Se a fome apertar, não se preocupe, há bons petiscos para acalmar esse bichinho. No restaurante Sítio de Pedralva vai poder provar o Bacalhau no Pão à moda de Pedralva e as Costeletas de Borrego com Puré de batata doce.
Se lhe apetece provar as melhores pizas desta região, entre no Pizza Pazza. Está no sítio certo.
4. Visitar Algarve passo a passo nos Passadiços da Ponta da Piedade
Imagine rochas esculpidas pelo vento e pelas marés durante milhares de anos. Pense em grutas e túneis que se deixam banhar pelo mar. É isso a Ponta da Piedade. Um dos cenários naturais mais bonitos do Algarve, que agora é possível descobrir ao passear pelos seus Passadiços.
Um percurso pedestre que começa junto ao Farol da Ponta da Piedade e termina na Praia do Canavial e que, ao seu ritmo, lhe permite percorrer a linha de costa, junto das falésias e deixar-se ficar a contemplar a natureza ou fotografá-la para poder rever depois as vezes que quiser.
5. Lagos, a nossa história à beira-mar
Se quer encontrar boas histórias na sua visita ao Algarve, Lagos é um bom local para começar já que foi daqui, do porto marítimo, que o Infante D. Henrique começou as grandes aventuras portuguesas por "mares nunca dantes navegados”. Razão pela qual pode encontrar pela cidade diversos exemplos de arquitetura militar como é o caso da Fortaleza Ponta da Bandeira, o Castelo dos Governadores e a linha de muralhas.
Não deixe de fazer uma visita ao nosso passado e conhecer a réplica da Caravela Boa Esperança.
A zona de lagos, dada a sua posição geográfica, também é um dos destinos da região com maior oferta de praias: Meia Praia, Praia da Batata, Praia do Camilo e Praia Dona Ana são alguns dos areais onde pode desfrutar dos banhos de sol.
6. Monchique, o Algarve do alto da Serra
Graças à sua vegetação verde e farta, há quem chame à Serra de Monchique, o Jardim do Algarve. E faz sentido. Basta subir ao ponto mais alto do Algarve, a Fóia, e ver com os próprios olhos. Dos 902 m de altura pode contemplar-se, em dias de céu limpo, uma extensão que vai do Cabo de São vicente à Serra da Arrábida.
Outra das belezas mais procuradas de Monchique é a sua água. Uma das águas mais alcalinas do mundo e muito procurada pelas suas propriedades termais no tratamento de problemas músculo-esqueléticos e respiratórios, retardar sinais de envelhecimento, prevenir a osteoporose, entre outros. Por isso, pela sua saúde, faça uma visita às Caldas de Monchique.
Mantendo esta visita ao Algarve bem líquida, siga para a Cascata do Barbelote, uma queda de água refrescante sobre uma densa vegetação que veste a serra. Pode chegar lá através de um percurso pedestre ou aceder mais facilmente de automóvel, para isso pode contar com o apoio de uma das estações Guerin mais perto de si.
7. Sete Vales Suspensos, um sobe e desce de cortar a respiração
Andando para trás no tempo, cada um dos 7 vales suspensos esteve associado à foz de uma ribeira, que com a sua força foi escavando estas formações na costa litoral.
O Percurso dos Sete Vales Suspensos estende-se por 5,7 km e une a Praia de Vale Centeanes, no concelho de Lagoa, à Praia da Marinha, considerada uma das cem melhores praias do mundo.
Pelo caminho, podem observar-se várias falésias, formações rochosas das mais variadas formas, grutas e algares (poços naturais que ligam a superfície das regiões calcárias às galerias subterrâneas).
8. Portimão, a sardinha daqui é um Festival
Situada no estuário do rio Arade, a cidade de Portimão não é apenas conhecida pela famosa Praia da Rocha. O seu ex-líbris é a sardinha e o festival com o seu nome.
Comer sardinhas assadas fresquíssimas debaixo da ponte é ainda uma tradição que se mantém e que se deve continuar a "alimentar”.
Comece a sua viagem no Museu de Portimão e aproveite para conhecer um pouco da história da indústria conserveira da região.
Siga pelo calçadão e vá descobrindo as 9 esculturas instaladas neste percurso pedonal em 2003.
No fim desta caminhada, a recompensa: sardinhas, o mais afamado pitéu gastronómico de Portimão.
Se visitar o Algarve em agosto, é tempo de Festival da Sardinha que se pode comer no prato, no pão, assada, de escabeche, em filete ou de conserva, ou até em doce.
Se ainda tiver barriga, delicie-se com um gelado e volte ao ponto de partida de sorriso na cara.
9. Estoi, um palácio para si
Se calhar não sabia, mas o Palácio de Estoi é considerado um dos principais monumentos algarvios e o expoente máximo do Romantismo no Algarve.
Originalmente conhecido como o Jardim de Estoy é também denominado Casa de Estói, Quinta de Estói e Quinta do Carvalhal.
A sua fama deve-se à sua riqueza arquitetónica que combina elementos dos estilos barroco, rococó, neoclássico e romântico. Um espaço de enorme beleza que não se fica pelo edifício principal e se estende pelos jardins, lagos, fontes, painéis de azulejos e estátuas, das quais se destaca uma escultura de António Canova, denominada "As Três Graças".
10. Sol, sal e spa em Castro Marim
Vamos deixar evaporar muitas outras atrações de Castro Marim e vamos diretos à principal: o sal. Ou "ouro branco”, como também lhe chamam.
Ao visitar o Algarve, reserve um tempo para uma experiência única de juntar conhecimento e relaxamento.
No SPA Salino Água Mãe, vai poderá conhecer todo o processo envolvido na produção do sal marinho e da flor de sal, mas também relaxar num spa natural. Isto inclui boiar numa piscina de água salgada, exfoliação com sal, banhos de lama e, claro, muita calma.
11. Alte, aqui está a mais típica aldeia algarvia
Visitar o Algarve pede uma passagem pelo concelho de Loulé, com paragem obrigatória em Alte.
E porquê? Simples, porque é uma das mais bem preservadas aldeias algarvias com o seu casario branco, as chaminés tradicionais, as ruas e vielas e as fontes.
Situada no sopé da Serra do Caldeirão, é atravessada pela ribeira que lhe dá o nome e tem duas fontes lindas e famosas: a Fonte Grande e a Fonte Pequena.
Já a apenas 500 metros de distância da Igreja da Nossa Senhora da Conceição, vai poder banhar-se nas águas frescas e cristalinas da Cascata Queda do Vigário, com 24 metros de altura. Irresistível em dias de calor.
12. Igreja de São Lourenço de Almancil, azulejos da terra até ao céu
É no Algarve que se esconde uma das mais bonitas igrejas de toda a região. E não basta apreciá-la por fora, porque a verdadeira beleza, já se sabe, está no interior.
Construída na primeira metade do século XVIII, é uma igreja de nave única com a capela-mor coberta por uma cúpula totalmente revestida com azulejos figurativos, tal como sucede nas paredes da nave e na abóbada. Uma azulejaria, toda em tons de azul e branco, pintada por Policarpo de Oliveira Bernardes, em 1730, e que conta a vida de São Lourenço, num testemunho ímpar da arte barroca em azulejo no Algarve.
Aqui os olhos não têm descanso, e a riqueza visual da Igreja de São Lourenço de Almancil continua no retábulo em talha dourada da capela-mor, de estilo barroco, atribuído ao mestre Manuel Martins, o maior entalhador e escultor algarvio.
13. 23 igrejas, 1 ruína de castelo, 1 ponte romana, 1 antigo bairro árabe. Tudo em Tavira
O encanto de Tavira começa logo num rio que tem dois nomes: a montante, é Rio Séqua e, a jusante, chama-se Rio Gilão – e assim continua até desaguar na Ria Formosa. Há uma lenda que explica esta curiosidade e que fala de um amor proibido entre a princesa moura, Séqua, e um cavaleiro cristão chamado Gilão.
Depois, esse deslumbre torna-se religioso e espalha-se por 23 Igrejas que merecem uma visita. Se não todas, pelo menos uma boa seleção, ou não fosse Tavira conhecida como a cidade das igrejas.
Não perca a oportunidade de atravessar a Ponte Romana de Tavira e de ir conhecer os vestígios arqueológicos de um bairro almóada no Convento da Graça, que retrata perfeitamente o urbanismo de época islâmica.
Se o assunto for barriga cheia e papo para o ar, experimente comer um dos deliciosos pratos no restaurante Noélia & Jerónimo, em Cabanas de Tavira e depois apanhe um barco para a Praia de Cabanas.
Ou então não falte ao típico prato de polvo em Santa Luzia e depois siga para a Praia do Barril ou vice-versa.
14. Cacela Velha, praia ou ostras?
Há dois tipos de pessoas: as que vêm só pra comer ostras e as que passam o dia na Praia da Fábrica e depois voltam a Cacela Velha para comer as ostras.
Não há que enganar.
Um dia bem passado em família ou com amigos é chegar bem cedo, atravessar de barco (1,5€) ou a pé – se a maré o permitir – e assentar arraiais no areal da praia da Fábrica. Uma extensão imensa de areia fina e dourada e água quente e cristalina para mergulhos constantes.
Depois à tardinha, regressar pelo mesmo caminho e deliciar-se com umas ostras frescas junto à Igreja e ficar para um brinde ao pôr-do-sol.
15. Alcountim, a ver o Guadiana passar
Um bom programa para quem está farto de mar, é sair da costa e subir o Guadiana até Alcoutim, uma vila pena vila fronteiriça que observa Espanha na outra margem do rio.
Esta é vila serrana de ruas estreitas e íngremes, caminhos que levam até à porta do castelo medieval, erguido na segunda metade do século XIII para vigiar o tráfego fluvial e proteger a vila de possíveis ataques castelhanos.
Para além do castelo, pode-se ainda admirar as bonitas casas caiadas de branco ou com paredes de xisto, a Igreja de São Salvador e a Ermida de Nossa Senhora da Conceição.